Helena Witzel, a mulher do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), foi internada de emergência na manhã de ontem. Alvo da operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão na última terça-feira, a primeira-dama teria tido um pico de pressão. Em nota, o governo estadual disse que ela sentiu um "mal-estar".
Considerada personagem central na investigação sobre o suposto esquema de corrupção na Saúde em meio à pandemia, Helena foi levada ao hospital do Corpo de Bombeiros, no Rio Comprido. Witzel a acompanhou. Segundo o Palácio Guanabara, a primeira-dama ela foi examinada, liberada e passa bem.
Contratos do escritório de Helena Witzel com uma empresa investigada na Lava Jato entraram na mira dos investigadores. A suspeita é de que ela não tenha prestado os serviços pelos quais foi paga, no valor de R$ 540 mil.
Em sua defesa, a primeira-dama do estado afirmou que as diligências da polícia nada encontraram que pudesse comprovar as alegações e que seu escritório, HW Assessoria Jurídica, prestou os serviços, emitiu nota fiscal e declarou os valores no Imposto de Renda.