Um dia após agentes da Polícia Federal irem às ruas para cumprir 12 mandados de busca e apreensão na Operação Placebo, que investiga um esquema de desvio de verba para o combate ao coronavírus e coloca o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e a primeira-dama, Helena Witzel, no centro da operação, o governador afirmou que tomará medidas junto ao Senado Federal e ao Conselho Nacional do Ministério Público. Em entrevista ao Bom Dia Rio, da Rede Globo, ele afirmou se tratar de uma perseguição política. Além disso, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pediu apuração de suposto vazamento de operação da PF contra Witzel.
"É uma narrativa fantasiosa. Nós vamos desmontar isso tudo. Vamos ao Senado, ao Conselho Nacional do Ministério Público. A busca e a apreensão não resultaram em absolutamente nada. Estão jogando meu nome na lama de forma absolutamente inadequada. Isso é uma farsa, uma perseguição política", afirmou ele.
Witzel levantou suspeitas sobre a Operação Placebo ter começado no gabinete do procurador-geral da República, Augusto Aras, com o consentimento do presidente Jair Bolsonaro. Ontem, o STJ determinou que o governador preste depoimento à Polícia Federal imediatamente.