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Salários congelados

Bolsonaro tem apoio de Estados para que parte do funcionalismo fique sem reajuste

O presidente Jair Bolsonaro, sem máscara, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante videoconferência com governadores
O presidente Jair Bolsonaro, sem máscara, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante videoconferência com governadores -

A reunião que o presidente Jair Bolsonaro comandou ontem com governadores rendeu frutos. Além de uma trégua política (ainda que momentânea), o encontro virtual teve acordo: o apoio dos chefes dos governos estaduais ao veto de Bolsonaro a reajuste a algumas categorias (como saúde e segurança) dos municípios, estados e União. O congelamento salarial até o fim de 2021 foi a contrapartida à sanção ao socorro aos entes, com o desembolso de R$ 60 bilhões pelo governo federal (divididos em 4 parcelas). A previsão é que a primeira cota esteja disponível até o dia 31.

"Temos que trabalhar em conjunto a sanção de um socorro aos senhores governadores, de aproximadamente R$ 60 bilhões, também extensivo a prefeitos", declarou o presidente. "O que se pede apoio aos senhores é a manutenção de um veto muito importante", acrescentou Bolsonaro.

'Remédio menos amargo'

De acordo com o presidente, impedir aumentos para os cerca de 11 milhões de servidores civis e militares do país — segundo dados do Ipea — é "o remédio menos amargo" para o funcionalismo, "mas de extrema importância para todos os 210 milhões de brasileiros".