666% mais mortos

Os números são desoladores: as secretarias estaduais de Saúde confirmam 229.204 casos do novo coronavírus, com 15.368 mortes pela Covid-19 no Brasil.

No dia em que Nelson Teich pediu demissão, menos de um mês após tomar posse no lugar de Luiz Henrique Mandetta, o Ministério da Saúde informou que foram registradas 824 mortes e 15.305 novos casos por Covid-19 no período de 24 horas. Foi um recorde diário de ocorrências, superando os 13.944 casos relatados na quinta-feira. No período de 29 dias da gestão Teich, foram mais 12.884 óbitos pelo coronavírus, um avanço de 666%.

Enquanto muitos brasileiros morrem pela Covid-19, e contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomenda isolamento social para conter que o vírus se espalhe, o presidente Jair Bolsonaro atacou novamente as regras de isolamento total adotadas em alguns estados no Twitter. "O desemprego, a fome e a miséria será o futuro daqueles que apoiam a tirania do isolamento total", escreveu Bolsonaro.

Na postagem, o presidente Jair Bolsonaro reproduz um vídeo do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, detalhando o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. É importante destacar que milhares de desempregados, microempreendedores individuais e trabalhadores informais, que têm direito ao auxílio, não receberam nem a primeira parcela.