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Ritmo de solidariedade

Escolas de Samba ajudam integrantes a vencerem o coronavírus

China do Estácio organizou a distribuição para 810 ritmistas
China do Estácio organizou a distribuição para 810 ritmistas -

A campanha Ritmo Solidário é mais uma forma de combater o novo coronavírus com boas ações. Diretores e mestres de escolas de samba do Carnaval carioca começaram ontem a ajudar 810 ritmistas de 27 escolas do Grupo Especial e de Acesso. Cada agremiação selecionou 30 integrantes para receber a ajuda. Há ainda intenção em estender para outros setores das agremiações, caso consigam adesão da sociedade e empresas.

O sambista China do Estácio está a frente da ação e firmou uma parceria com a prefeitura do Rio e a Riotur, responsável pelo sambódromo, para ceder o setor 10 da passarela do samba com o objetivo de que as doações pudessem acontecer.

A primeira doação foi feita pela Grande Rio; 200 cestas básicas, metade de alimentos e o resto de limpeza. Pessoas do meio do samba e amigos também estão fazendo doações e trabalho voluntário. De acordo com China, a cooperação é ainda mais necessária na pandemia. "É uma situação que ninguém esperava, inédita no Rio. O Carnaval para alguns termina em fevereiro, mas para muitos que trabalham com música e eventos ele é importante o ano todo. A quarentena tem sido difícil e muitas famílias estão precisando de ajuda". As pessoas que quiserem ajudar podem levar os alimentos até o Sambódromo de segunda-feira a sábado, das 10h às 17h.