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Três situações de cloroquina

CFM libera medicamento, mas com algumas restrições

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, destacou ontem, no Palácio do Planalto, ainda não existir evidências científicas consistentes que assegure o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19.

Ele, no entanto, afirmou que o uso do medicamento está liberado em três situações, desde que o paciente autorize e que médico alerte sobre a eficácia não comprovada e efeitos colaterais já observados do uso do remédio.

A primeira opção fala sobre o paciente estar praticamente fora de possibilidade terapêutica e o médico, com autorização dos familiares, pode utilizar a droga. Na segunda, o doente apresenta sintomas leves no hospital. Também com autorização da família, o médico fala sobre o momento de replicação viral e essa droga pode ser usada, desde que mais uma vez seja informado que não existe nenhuma evidência de benefício e que a droga pode também ter efeitos colaterais importantes.

No último cenário, o paciente pode ser tratado no início dos sintomas leves — gripe simples — para o médico descartar a possibilidade de Influenza A ou B, ou dengue ou H1N1. Essa também necessita do aval dos familiares e do paciente.