O paciente Édison Regio de Moraes Souza, de 65 anos, foi curado e recebeu alta hospitalar ontem após mais de um mês internado com o diagnóstico de coronavírus. O nefrologista e professor na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) foi o primeiro caso grave de Covid-19 registrado no estado do Rio de Janeiro. A alta foi marcada com comemoração e aplausos no hospital particular Quinta D'Or. No município do Rio, cerca de 29% dos casos confirmados da doença foram curados.
Ele deu entrada no hospital no dia 13 de março, apresentando graves disfunções respiratórias e renal, em decorrência da doença. Ele ficou mais de um mês internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob suporte ventilatório e hemodiálise.
"Ele me ligou e se queixou de febre e muito cansaço. Então, pedi que fosse ao hospital, onde foram feitos exames que confirmaram a Covid-19. No dia seguinte o quadro tinha evoluído e ele precisou ser entubado. Os rins pararam e foi preciso fazer hemodiálise. Isso pode acontecer em alguns casos graves, como foi o Édison. Aos poucos fomos registrando discretas melhoras e reduzimos a sedação e depois foi feita transição para respiração espontânea", explicou o médico Emmanuel Salgueiro.
Na saída do hospital, Édison se emocionou e agradeceu a equipe médica. "Tenho que agradecer a cada um de vocês. O atendimento que eu tive aqui foi maravilhoso. Cheguei aqui muito mal e to saindo vivo, vou sair inteiro".
Édison precisará permanecer em isolamento e fará exames para garantir que não há risco de transmissão da doença.
Ele deu entrada no hospital no dia 13 de março, apresentando graves disfunções respiratórias e renal, em decorrência da doença. Ele ficou mais de um mês internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob suporte ventilatório e hemodiálise.
"Ele me ligou e se queixou de febre e muito cansaço. Então, pedi que fosse ao hospital, onde foram feitos exames que confirmaram a Covid-19. No dia seguinte o quadro tinha evoluído e ele precisou ser entubado. Os rins pararam e foi preciso fazer hemodiálise. Isso pode acontecer em alguns casos graves, como foi o Édison. Aos poucos fomos registrando discretas melhoras e reduzimos a sedação e depois foi feita transição para respiração espontânea", explicou o médico Emmanuel Salgueiro.
Na saída do hospital, Édison se emocionou e agradeceu a equipe médica. "Tenho que agradecer a cada um de vocês. O atendimento que eu tive aqui foi maravilhoso. Cheguei aqui muito mal e to saindo vivo, vou sair inteiro".
Édison precisará permanecer em isolamento e fará exames para garantir que não há risco de transmissão da doença.