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Ação cobra 155 leitos

Defensoria e MP exigem liberação em cinco dias de vagas em UTI prometidas

Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, é unidade de referência para infectados por coronavírus
Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, é unidade de referência para infectados por coronavírus -

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) e o Ministério Público estadual (MPRJ) entraram com uma ação coletiva contra Governo do Estado e Prefeitura do Rio, pedindo que sejam adotadas medidas emergenciais no combate ao coronavírus. Alegando que o sistema de saúde beira "o colapso com a ocupação de 93,9% dos leitos de UTI da cidade", a principal exigência é que sejam liberados em até cinco dias mais 155 leitos prometidos nas redes municipais e estaduais, não incluídos os hospitais de campanha.

A ação diz que os leitos bloqueados estão previstos no Plano de Contingência à Covid-19. São 61 inoperantes no Hospital Estadual Anchieta, que eram para estar abertos em 7 de abril; oito no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla; 71 no Hospital Universitário Pedro Ernesto; e cinco no Instituto Estadual do Cérebro. A ação relata que não identificaram no sistema de regulação (Sisreg) os dez leitos do Hospital das Clínicas (IESS).

"É fundamental que todos os leitos de UTI programados estejam em pleno funcionamento", afirma a coordenadora de Saúde da Defensoria, Thaisa Guerreiro.