Em meios aos esforços para conter o avanço do novo coronavírus, uma polêmica envolve diretamente quem está na linha de frente no combate à doença. Um grupo de PMs é acusado de driblar a ordem de isolamento social para receber visitas íntimas de uma jovem dentro de batalhões e bases de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Essa é a segunda denúncia do tipo em relação a Patrícia Alves, a Patty UPP, como é conhecida, no ano e foi encaminhada para a Corregedoria da corporação. Se confirmada, os policiais envolvidos nas orgias podem ser presos e expulsos do cargo.
A acusação, dessa vez, é feita por esposas e namoradas de PMs suspeitos de participar dos encontros. Segundo as denúncias, Patty UPP teria sido filmada e fotografada mantendo relações sexuais com um grupo de PMs durante o expediente. A mulher é acusada de ter frequentado pelo menos três UPPs e dois batalhões durante o período de isolamento por conta do coronavírus. Um dos encontros teria acontecido no dia 8 de abril.
"Se nós estamos respeitando a quarentena, por que a Patty e os policiais não respeitam?", revolta-se a esposa de um PM.
Em grupos de redes sociais, não é difícil encontrar imagens de Patty UPP mantendo relações sexuais com supostos militares. Em algumas das imagens, ela aparece usando uniformes dos PMs. Em outra, um homem, que seria um PM, coloca uma pistola sobre o corpo da jovem.