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Presidente da Caixa defende empregos de quem trabalha na construção civil

Iniciativa atenderá pessoas físicas e também construtoras a partir de segunda-feira

Presidente da Caixa, Pedro Guimarães diz que medidas devem preservar cerca de 1,2 milhão de empregos
Presidente da Caixa, Pedro Guimarães diz que medidas devem preservar cerca de 1,2 milhão de empregos -

A Caixa Econômica Federal anunciou novas medidas para o mercado de crédito imobiliário, como carência para novos financiamentos, aumento do tempo de pausa nos contratos e renegociação de dívidas, para pessoas físicas e as construtoras. No total, as ações representam R$ 43 bilhões em recursos no mercado imobiliário nos próximos meses. As medidas serão válidas a partir da próxima segunda-feira.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que as medidas poderão beneficiar mais de 5 milhões de famílias e preservar cerca de 1,2 milhão de empregos. Ele informou ainda que há um compromisso das construtoras de não demitir, ao renegociar contratos com o banco. "Não aceitamos demissão. Queremos mais proteção para os funcionários. É o equilíbrio entre a questão de preservação de saúde e a questão econômica que evita as demissões", afirmou.

Segundo a Agência Brasil, outra medida é para aqueles clientes que usam o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar parte das parcelas do financiamento. A partir de segunda-feira, os clientes do banco poderão pedir a pausa no pagamento da parte não coberta pelo FGTS da prestação, por 90 dias.

Para esclarecer as dúvidas dos clientes, a Caixa recomenda a utilização dos canais digitais: Internet Banking; o App Habitação Caixa; e os telefones 3004-1105 e 0800-726-0505, opção 7, ou o número 0800-726-8068 para renegociação de contrato.

 

Pausa de 90 dias

Entre as novidades anunciadas, está a pausa nos contratos de financiamento à produção por 90 dias, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo contratos em obra.

As construtoras também poderão fazer o pagamento parcial da prestação do financiamento. Será permitida ainda a prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização. Outra possibilidade é a prorrogação do início das obras por até 180 dias. A Caixa também passará a admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia de Covid-19.

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