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Itália: erros com medidas tardias

Com mais de 97 mil casos e quase 11 mil mortes, a Itália é o epicentro da pandemia na Europa. Tal posição foi resultado da adoção de medidas contrárias às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em fevereiro, começo do surto no país, o isolamento vertical foi defendido pelo prefeito de Milão, Giuseppe Sala, o que fez da cidade a mais afetada pela Covid-19. Ele ainda incentivou a continuidade de todas as atividades com o slogan 'Milão Não Para', o mesmo defendido pelo governo federal do Brasil, fazendo com que os italianos mantivessem vida normal. A quarentena só começou em 9 de março, 48 dias após o primeiro caso. Por lá, quando mudaram de tática ao perceberem que o isolamento vertical foi uma opção errada, o país já contabilizava um número expressivo de casos e o sistema de saúde estava sobrecarregado. Já no caso da China, o isolamento social garantiu que houvesse o achatamento da curva. O fim da quarentena, imposta em 23 de janeiro, será revisto para logo no começo de abril.