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Testes: OMS envia remédios

Anvisa autoriza hidroxicloroquina no Einstein (SP)

A Anvisa autorizou ontem o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Apesar do avanço no uso do remédio em pesquisas, Valdilea Veloso, diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, alerou para a automedicação. Segundo ela, todos esses medicamentos têm efeitos colaterais e alguns podem provocar até a morte.

Já o novo hospital de campanha da Fiocruz deve servir de base para ações do ensaio clínico Solidariedade (Solidarity), da Organização Mundial da Saúde (OMS), liderado no Brasil pela instituição carioca. Com orçamento de R$ 4 milhões, o estudo deve buscar tratamento para a doença.

No estudo, a OMS fornecerá os medicamentos para as testagens. Nesse primeiro ensaio, estão sendo consideradas cloroquina e hidroxocloroquina, usadas para tratar malária, lúpus e outras doenças; remdevir, lopinavir e ritonavir, além do interferon beta 1a.

O uso dos medicamentos como alternativa só será considerado nos casos de pacientes internados em estado grave e que consentirem, já que não têm eficiência comprovada contra a Covid-19.

O uso da hidroxicloroquina será feito em hospitais que não fazem parte dos ensaios.