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Fecomércio RJ apreensiva

O advogado Luiz Calixto pondera que as férias não devem ser aplicadas de imediato diante da incerteza do período de isolamento e das medidas que o governo federal tomará. "Saímos da primeira semana, entendo toda a tribulação, mas acho que temos que ter cautela e ainda suportar esses dez primeiros dias fechados e aplicando rodízio de trabalhadores ou dando folgas", afirma Calixto. Um dos setores que está preocupado com a incerteza do período do coronavírus é o comércio. De acordo com assessor da presidência da Fecomércio-RJ, Marcelo Novaes, as empresas de bens e serviço representam dois terços dos empregos no estado. "São 64% dos trabalhadores com carteira assinada em todo o estado, o que representa cerca de 1,7 milhão. A questão precisa ser tratada com seriedade. Se não houver subsídio do estado, é um processo natural a demissão. Caso o cenário se agrave, há também aquelas que não vão conseguir se manter abertas quando voltar tudo ao normal", afirma ele.