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Praias ficam cheias

Parte da população ignora alerta contra aglomerações e corre para areia e mercados

No primeiro dia após os decretos do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio estipulando ações restritivas para controle do novo coronavírus, cariocas passaram o último fim de semana do verão nas praias e supermercados, ignorando o alerta do governador Wilson Witzel (PSC) e do prefeito Marcelo Crivella (PRB) para evitar aglomerações.

De acordo com a Secretaria estadual de Saúde (SES), até a tarde de ontem, o estado contava com 24 casos confirmados e 76 suspeitos (esses números só serão atualizados hoje pelo Ministério da Saúde).

Muitos cariocas simplesmente ignoraram os riscos e encheram as areias das praias. "Agora que ficou mais recente (a pandemia) é que vamos sentir como e se vai afetar o movimento", avalia Ryan Muniz, 24 anos, funcionário de um quiosque. Ele não concorda com a ideia de interditar as praias, como sugeriu Witzel. "Acho que cada um sabe de si. Se está infectado ou com sintomas, não deve sair, e sim se cuidar", acredita.

Por medo das consequência da pandemia houve uma corrida aos supermercados e, em alguns, prateleiras ficaram vazias. Papel higiênico, detergente, leite, sucos e alimentos congelados foram os produtos mais procurados, segundo a Associação de Supermercados do Estado do Rio (Asserj). Fábio Queiroz, presidente da entidade, garante não haver risco de desabastecimento. "Estamos fazendo parcerias para que as entregas aconteçam normalmente. "Não corram desesperadamente para as lojas", alerta.