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Amor em tempos de quarentena

Epidemia de coronavírus provoca mudanças nas relações afetivas. Site de relacionamentos orienta usuários e jovens do Rio contam suas estratégias

Em tempos de coronavírus, álcool gel no bolso, lavar sempre as mãos e cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir já se tornaram parte do dia a dia. Entretanto, ainda que se tome todos os cuidados para não contrair o vírus, há situações em que não dá para evitar o contato com possíveis transmissores, principalmente quando se fala de amor.

Com o aumento dos casos do novo coronavírus, até sites de relacionamentos já notam mudança de padrão nas investidas românticas. Segundo o site 'Meu Patrocínio', tem sido comum 'sugarbabies' - jovens mulheres ou rapazes atraentes que buscam parceiros ou parceiras com mais idade e bem-sucedidos para se relacionar - estão monitorando possíveis parceiros pelas informações de viagens, sobretudo internacionais: escalas, pousos e permanência nas cidades com maior e menor risco de contaminação, incluindo a origem dos voos. 

A CEO e fundadora do site, Jennifer Lobo, sempre alerta aos cuidados recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), orienta: "Você não vai parar a sua vida e o seu relacionamento amoroso por causa do coronavírus. Mas, se puder, certifique-se de que tudo esteja bem com o seu parceiro ou parceira antes de efusivas demonstrações físicas de afeto", afirma Lobo.

O site orienta, ainda, aos 'sugars' que não têm como evitar contato físico, as melhores maneiras de se prevenir: "Shows com mais de 5 mil pessoas, nem pensar. Inevitável o toque, o beijo e o abraço no momento do encontro, mas, sem muita aproximação e contato físico. A noite vai se estender? Pense duas vezes", explica o site, que conta, atualmente, com 1,8 milhão de 'sugarbabies' femininos, 638 mil masculinos, 279 mil 'sugardaddies' e 48 mil 'sugarmommies' (a versão feminina dos 'daddies').