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Fé na prevenção

Arquidiocese do Rio divulga medidas para evitar contaminação por coronavírus

Uso do álcool gel se intensificou durante as missas e cultos, e contato físico prolongado deverá ser evitado
Uso do álcool gel se intensificou durante as missas e cultos, e contato físico prolongado deverá ser evitado -

O avanço dos casos suspeitos de coronavírus deixou cariocas e fluminenses em alerta. Até mesmo nas igrejas todo cuidado tem sido pouco. Em 24 horas, o número de suspeitos de estarem contaminados aumentou de nove para 17 no estado. Em todo o país já são 182 casos em análise. Ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ampliou o nível de risco de contaminação para 'Muito Alto', o grau mais elevado de alerta.

A Arquidiocese do Rio divulgou medidas para proteger os fiéis, principalmente idosos. Entre as determinações está a de que hóstias serão dadas nas mãos dos fiéis, e não diretamente na boca. "O abraço da paz será trocado por um leve cumprimento. Na oração do Pai-Nosso não será preciso dar as mãos", diz nota da entidade.

Em seu site, a Universal do Reino de Deus reproduziu declaração do bispo Edir Macedo, relatando apenas que há um estado de alerta no mundo.

Já a Igreja Presbiteriana do Brasil informou que "as recomendações são as mesmas já adotadas em outras situações de risco à saúde, como evitar grandes aglomerações e contatos físicos prolongados nos cultos, além de ofertar álcool gel nas igrejas".

As polícias Civil e Militar informaram que estão orientando seus agentes sobre cuidados pessoais e no trato com o público. O consórcio BRT disse que veiculará campanha informativa nas redes sociais. Já a SuperVia vai "apoiar as recomendações do poder público". Em outras áreas, como comércio e restaurantes, o uso do álcool gel, que se tornou comum desde a epidemia de H1N1, tem se intensificado.

Todo cuidado é preciso para evitar

Em visita ao Brasil, a moçambicana Carmem Augusto, diz que a prevenção é melhor opção. "Meu álcool em gel está sempre comigo. As pessoas não se ligam muito nessas questões. Acabam se enganando e falando que isso é história inventada por indústrias farmacêuticas. O vírus é real e precisamos nos cuidar".

Moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Gisele Cristina é profissional da área da saúde. Ela diz que apesar de alguns boatos, a medida de prevenção se faz necessária. O problema é que a gente ainda não sabe a real situação do que está acontecendo. Temos apenas um caso confirmado no país. Mas é preciso muito cuidado. Como profissional da área da saúde, a gente toma e orienta as pessoas a tomas as medidas de prevenção.

Um guia turístico alertou que não tem recebido orientações das agências de turismo de como proceder