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Botão do pânico para vítimas de agressão

Não são só nos bares as mulheres podem solicitar ajuda. Em junho do ano passado, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro lançou um botão do pânico, que pode ser cedido às vítimas de agressão. Em caso de aproximação dos agressores, se as mulheres se sentirem ameaçadas, elas podem apertar o botão e, automaticamente, uma viatura da Polícia Militar é acionada, já com a localização da solicitante em mãos.

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), até ontem, 10 mulheres já tinham solicitado o equipamento e 18 homens estavam usando a tornozeleira eletrônica por agressão. "São dois dispositivos distintos: uma tornozeleira que fica com o agressor e um bip que fica com a vítima. A proteção não se dá apenas com o acionamento do botão. Na verdade, o acionamento já é um caso extremo. Para o agressor, são feitas áreas de exclusão. Por exemplo, não pode se aproximar da casa ou do trabalho da vítima, além da aproximação dela. Essa identificação de aproximação é feita entre a conexão de tornozeleira e o bip", explicou Alex Xavier, coordenador de patronatos de alternativas penais da Seap.