Com a mão na taça

A grande escola da segunda noite de desfiles da Série A foi a Imperatriz Leopoldinense, que passou correta nos quesitos de chão e com fantasias e alegorias deslumbrantes, confirmando o favoritismo para retornar ao Grupo Especial, apesar dos problemas apresentados em dois dos três carros. A noite de sábado ainda foi marcada pela exaltação à jogadora Marta, na Inocentes de Belford Roxo, além da empolgação da Unidos de Padre Miguel.

Os tambores de Olokun tocaram para que a Acadêmicos do Sossego abrisse os desfiles, celebrando as raízes sagradas do orixá do oceano, metade homem e metade peixe. O primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas, arrancou aplausos dos jurados. Mas foi a Inocentes, com sua ode à jogadora Marta e cantando o empoderamento feminino, que levantou de verdade a galera, com um dos desfiles mais empolgantes da noite. Infelizmente, o segundo carro alegórico quebrou, o que pode prejudicar a escola.

Terceira a entrar na Avenida, a Unidos de Bangu exaltou o povo africano do Congo. A escola sofreu com a chuva e apresentou problemas em quase todos os setores. Já a Santa Cruz levou o Cariri cearense para a Sapucaí e fez bonito com a bateria levando um xote de forró em meio ao samba. A Império da Tijuca encerrou os desfiles da Série A falando sobre educação e homenageando educadores como Paulo Freire.

O MEIA HORA vai premiar os melhores das escolas da Série A. A votação pode ser feita pelo computador ou o celular, no site do jornal, até o meio-dia de amanhã.