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Acordo garante volta da antiga grade das barcas de Paquetá a partir de sexta

Na decisão, também foi acertado que os horários de Cocotá serão mantidos

Acordo entre Estado, CCR Barcas e Alerj garante retorno da antiga grade para Paquetá e Cocotá
Acordo entre Estado, CCR Barcas e Alerj garante retorno da antiga grade para Paquetá e Cocotá -
Rio - Um acordo entre o Estado, a concessionária CCR Barcas e a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) garantiu o retorno, a partir desta sexta-feira, da antiga grade de horários da linha de barcas de Paquetá. Na decisão, também foi acertado que a grade das viagens entre Praça XV-Cocotá, na Ilha do Governador, será mantida.
O termo de compromisso foi assinado na tarde desta quinta-feira entre a Administração Estadual, representada pela Secretaria de Transportes (Setrans), a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Agetransp, com a CCR Barcas. O Ministério Público e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro também fazem parte do documento.

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"Esta é uma boa notícia para os moradores das Ilhas de Paquetá e do Governador. Conseguimos equacionar este problema dos horários das barcas e, a partir de sexta, a grade volta a funcionar como era antes. Agradecemos o apoio da Alerj, que nos auxiliou na articulação com a concessionária", disse o governador Wilson Witzel.
Segundo o secretário de Estado de Transportes, Delmo Pinho, esse termo de compromisso é fruto de um esforço conjunto entre Estado e Alerj.
"É gratificante saber que chegamos a uma solução para essa questão que trouxe tantos transtornos. Esse momento denota o grande entrosamento e esforço comum para atender uma das necessidades básicas da população. Desde o início procuramos manter o diálogo constante buscando equacionar esse caso", destacou.
Moradores comemoram
Cerca de cinco mil pessoas moram na Ilha de Paquetá. Alessandro Tolentino é um deles e comemorou o retorno da antiga grade de horários.
"A decisão representa o direito de ir e vir da população de Paquetá, das pessoas que trabalham no continente e moram na ilha, além dos nossos estudantes. Policiais, bombeiros, médicos e professores, muitas vezes, não conseguiam voltar para casa em virtude dos horários das barcas. O turismo, que é muito forte em Paquetá, não será mais prejudicado", disse Alessandro.