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Unidade na Vila Kennedy nunca abriu as portas

Apesar do anúncio de novas vagas, a profissionalização de jovens pobres parece um problema distante de ser resolvido. Isso porque algumas regiões pobres e populosas não contam com nenhuma unidade da Faetec. É o caso da Vila Kennedy. Ali, um grande Centro de Vocação Tecnológica chama a atenção de quem passa pela Avenida Brasil. Erguido e equipado em 2014, nunca abriu as portas à população. O que gera revolta.

"Eu tenho uma filha, de 17 anos. Ela sai da escola e passa o restante do dia todo livre. Eu não tenho como pagar um curso para ela. A abertura dessa Faetec nos ajudaria muito. Aqui na Vila Kennedy tem muita gente que gostaria de se profissionalizar mas não teve a oportunidade, enquanto temos uma Faetec aqui largada, jogada às traças", desabafa a vendedora de quentinhas Grasiele Cesar, de 42 anos.

No ano passado, o secretário de Ciência e Tecnologia Leonardo Rodrigues passou a gestão do espaço ao Secretário de Educação, Pedro Fernandes, que prometeu disponibilizar ensino regular e técnico. O que não aconteceu.

Procurado, Fernandes informou que "a área onde está instalado o CVT Vila Kennedy pertence à Prefeitura do Rio e o espaço não foi cedido para instalação de um colégio estadual naquela unidade".