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Roubo de estátua

Peça de 400 kg é levada de uma praça na Glória

Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca.
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca. -

Representantes da Gerência de Monumentos e Chafarizes do Rio, vinculada à Secretaria de Conservação, estiveram, ontem, na 9ª DP (Catete) para registrar o furto da escultura de 400 kg, de Rosa Paulina da Fonseca, mãe do primeiro presidente da República, Marechal Deodoro da Fonseca, fixada na Glória. Segundo a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança da região serão analisadas para identificar os possíveis responsáveis pelo crime.

Atualmente, o órgão cuida de 1.371 monumentos, entre bustos, esculturas, estátuas, relógios e chafarizes. Para manter as peças, são investidos anualmente R$ 900 mil para manutenção e reparos.

O furto foi o segundo do ano e expõe a fragilidade na preservação histórica. Em 2019, oito obras foram furtadas. Fundador da SOS Monumentos, Marconi Andrade denunciou diversas vezes às autoridades o desaparecimento de peças na cidade. "É incrível como deixam nossa história se apagar de uma forma tão trágica. Se, por acaso, não fizerem nada, a tendência é piorar", reclama Marconi.

Crimes recorrentes

O Passeio Público, no Centro, está com peças importantes sumindo gradativamente. Na Glória, a Praça do Russel também sofre. O monumento em homenagem a São Francisco de Assis e Santa Clara teve suas placas furtadas. No mesmo espaço, a escultura O Escoteiro foi levada em 2019.

Um dos casos recorrentes é o furto dos óculos da estátua do escritor Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana. Hoje, ela é monitorada 24 horas pela Guarda Municipal. Outro mistério é o sumiço das vigas da Perimetral, na Zona Portuária, em 2013. Eram seis vigas, com 20 toneladas cada, e, juntas, valiam R$ 14 milhões. O caso nunca foi resolvido.

 

Pedestais vazios e buracos no chão

Esse tipo de roubo degrada a cidade. As praças perdem seu charme e o povo, seu patrimônio. O Passeio Público, no Centro, está com peças importantes sumindo gradativamente. Na Glória, a Praça do Russel também sofre. O monumento em homenagem a São Francisco de Assis e Santa Clara teve suas placas furtadas. No mesmo espaço, a escultura 'O escoteiro' foi levada em 2019.

Na Praia de Copacabana, a estátua do escritor Carlos Drummond de Andrade, diversas vezes, teve seus óculos roubados. Hoje, ela é monitorada 24 horas pela Guarda Municipal. Em Vila Isabel, a estátua do compositor Noel Rosa sendo atendido por um garçom também desapareceu.

De acordo com a Cedae, em 2019, foram substituídos 3.345 hidrômetros furtados na capital - uma média de nove por dia. Este ano, já foram 393 casos. Agora, os registros de metal estão sendo substituídos por peças plásticas. A empresa ainda informou que houve cerca de 70 furtos de tampões de esgoto no ano passado.

Um dos casos mais emblemáticos é o sumiço das vigas da Perimetral, na Zona Portuária, em 2013. Eram seis vigas, com cerca de 20 toneladas cada e, juntas, valiam por volta de R$ 14 milhões. Até hoje, ninguém sabe, ninguém viu.

Cobre: objeto de desejo de criminosos

O cobre é um dos metais mais furtados no Rio. O interesse pelo material se deve à facilidade de revenda em ferros-velhos. Mas se engana quem pensa que só as estátuas estão na mira dos criminosos.

Em 2019, a SuperVia registrou 111 furtos de cabos de energia e sinalização. A concessionária gasta cerca de R$ 6 milhões por ano em manutenção. "Mais do que prejuízos, a retirada provoca inúmeros transtornos aos passageiros, desde atrasos até a interrupção temporária do tráfego", informou.

Escultura de Dona Rosa Paulina da Fonseca, mãe do Marechal Deodoro da Fonseca, pesava 400 quilos e tinha 2 metros de altura fotos de Estefan Radovicz
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca. Estefan Radovicz
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca e placas com bustos em volta do conjunto. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, visitação á estátua de Carlos Drummond de Andrade em Copacabana. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca e placas com bustos em volta do conjunto. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca e placas com bustos em volta do conjunto. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Pedestal na praça do Russel, em homenagem aos santos Francisco de Assis e Santa Clara, com as placas retiradas. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Pedestal na praça do Russel, onde ficava a estátua do escoteiro, roubada e achada no Aterro por policiais do Aterro Presente. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Pedestal na praça do Russel, onde ficava a estátua do escoteiro, roubada e achada no Aterro por policiais do Aterro Presente. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Estátua de Carlos Drummond de Andrade: monitoramento 24h por dia Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Estátua que representa D. Rosa Paulina da Fonseca, mãe do Marechal da Fonseca, tem cerca de dois metros e pesa 400 quilos Reprodução
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca e placas com bustos em volta do conjunto. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Depredação do patrimônio público. Monumentos vem sendo quebrados e estátuas furtadas em todo centro do Rio e Zona Sul. Na foto, local onde foi furtada estátua de 400 kg na Zona Sul do Rio.Escultura representa a mãe do primeiro presidente do Brasil, D. Rosa Paulina da Fonseca e placas com bustos em volta do conjunto. Estefan Radovicz / Agencia O Dia