A Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou o mundo em estado de emergência global de saúde pública por causa do coronavírus. No Brasil, o Ministério da Saúde manteve o número de nove casos suspeitos da doença. Segundo a pasta, há um novo caso suspeito no Rio.
A situação divulgada na quarta-feira foi descartada. Porém, a Fiocruz ainda analisa as amostras do paciente. No entanto, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) garante que não há registros de coronavírus no estado. O órgão informou que todos foram descartados por não apresentarem critérios clínicos. A secretaria alegou que os dados foram fechados às 16h de ontem, enquanto o boletim do Ministério da Saúde era referente às informações enviadas por estados até as 12h.
Com a nova declaração da OMS, a entidade poderá ajudar países subdesenvolvidos no combate e diagnóstico da doença. Segundo o delegado do Conselho Regional de Biomedicina, Raphael Rangel, a atitude adotada pela OMS não foi tomada pelo aumento de casos na China, onde o surto começou, mas para recomendar medidas para limitar o avanço. "Os países terão treinamento para conter o vírus e a OMS informará quais protocolos os países devem adotar, como o isolamento de regiões infectadas", explicou.
O Ministério da Saúde informou que o risco de infecção no Brasil continua como "perigo iminente" e só será elevado para o nível "emergência de saúde pública" se o primeiro caso for confirmado. Caso seja confirmado algum caso de infecção da doença no país, medidas como foco no controle do vírus e otimização de recursos serão tomadas. "Nós já estamos nos preparando para colocar mais mil leitos de UTI em hospitais de referência", afirmou o Secretário Executivo da Saúde, João Gabbardo.
No mundo, são mais de oito mil infectados. Já chega a 212 o número de mortos na China.