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Funcionários do Guandu protestam

Em vídeo, é possível ver um trabalhador deitado no chão e com roupa suja

Funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) protestaram, ontem, contra o que dizem ser más condições de trabalho na aplicação do carvão ativado na estação de tratamento de Guandu, na Baixada Fluminense. Um vídeo enviado ao WhatsApp do MEIA HORA mostra um dos trabalhadores caído ao chão. 

"Nós estamos trabalhando nesta condição, o irmão passou mal. Todo mundo aqui no mesmo estado, essa é a roupa que nós estamos. Olha o nosso estado, a nossa roupa. Estamos trabalhando assim, dentro de um lugar fechado, com carvão na nossa cara. O irmão passou mal, ninguém pra socorrer ele", diz um dos funcionários no vídeo. 

Procurada, a Cedae informou em nota que "os trabalhadores envolvidos na aplicação do carvão ativado estão utilizando o equipamento de proteção individual recomendado pela empresa que presta o serviço".

Quanto ao caso do trabalhador que aparece deitado no chão, a empresa disse que o funcionário não estava se sentindo bem, mesmo antes do expediente, e não relatou o fato durante a gravação do vídeo. "Após realizar atividade que exigia esforço, sentiu-se mal e recebeu todo o suporte da companhia", afirmou a Cedae.

A empresa aproveitou ainda para informar que a utilização do carvão ativado não tem relação com o fato ocorrido e, inclusive, frisou que o produto é utilizado em outras estações de tratamento de água do Brasil, e está presente também em filtros residenciais.