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Associação entra com nova liminar contra barcas

A segunda liminar pretende reforçar o caráter de urgência antes de vigorar novo horário das barcas

Rio - Representantes da Associação de Moradores de Paquetá vão ao Fórum, hoje, para entrar com uma segunda liminar contra a nova grade de horários para barcas em Cocotá, Paquetá e Arariboia, projeto apresentado pela CCR Barcas no dia 23 de dezembro. No dia 26, os moradores da ilha entraram com a primeira ação na Defensoria Pública do Rio de Janeiro, e aguardam o parecer. A Concessionária vai receber propostas de mudança dos novos horários até hoje, e poderão ser colocadas em prática a partir de amanhã, dia 8 de janeiro.

A CCR Barcas entende que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, órgão encarregado de analisar o processo, se posiciona a favor da alteração, além da avaliação favorável da Agência Reguladora de Transportes do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) e da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans).

"O entendimento da Concessionária é de que a decisão proferida pelo Juízo da 6ª vara da Fazenda Pública e confirmada pelo Tribunal de Justiça não gera dúvidas sobre a sua imediata aplicação, especialmente quando se verifica que a Setrans, a Agência e a Concessionária acordaram por manifestações nos autos do processo em relação às medidas que serão implementadas", afirmou, em nota. 

Dificuldades do novo trajeto

O presidente da Associação de Moradores de Paquetá, Alfredo Braga, está à frente da mobilização de moradores contra a alteração dos horários e, na noite de ontem, organizou uma assembleia com todos os moradores da Ilha de Paquetá para debater a mudança. Segundo ele, a segunda liminar, apresentada hoje no Fórum, deve reforçar o caráter de urgência da medida.

"Nossa preocupação é justamente a mudança de horário porque simplesmente vai mudar a ilha inteira, mexer com o turismo e dificultar o translado tanto de profissionais que saem da ilha para trabalhar quanto para quem vem para cá. As alterações nas faixas de horário que querem implementar vão causar um caos total", afirmou.