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Após ataque à sede do 'Porta dos Fundos', ator presta depoimento

No fim da manhã desta quinta, João Vicente de Castro chegou à sede da Polícia Civil, na Lapa, acompanhado de um advogado

João Vicente de Castro chega com advogado para depoimento na sede da Polícia Civil
João Vicente de Castro chega com advogado para depoimento na sede da Polícia Civil -
O ator João Vicente de Castro, um dos integrantes do Porta dos Fundos, chegou, no fim da manhã desta quinta-feira, na sede da Polícia Civil, na Lapa, na região central do Rio, para prestar depoimento sobre o ataque à produtora. Ele chegou ao local por volta das 11h acompanhado de um advogado.

Ontem, João Vicente já havia se manifestado em seu Instagram sobre a repercussão do ataque.
"Incrível ver como fomos abraçados depois desse ato injustificável de violência. Muito obrigado pelas mensagens. Somos fortes e seguiremos", postou, no Stories.

Além do ator, outros integrantes do grupo também já se manifestaram sobre o episódio. Vários deles compartilharam a nota oficial da produtora com os dizeres "não vão nos calar".

O ATAQUE

Na madruga de terça, a sede do grupo, no Humaitá, na Zona Sul, foi alvo de ataques com coquetéis molotov, disparados por pelo menos três pessoas. O local chegou a pegar fogo, que foi controlado por seguranças que estavam no local. Ninguém ficou ferido.

Nesta quarta, um grupo, que se autodenomina Comando de Insurgência Popular Nacionalista, divulgou um vídeo, mostrando o momento em que três explosivos são lançados contra a fachada da produtora. Nas imagens, eles reivindicam a autoria do ataque; assista!

POLÊMICA

O ataque à sede do Porta dos Fundos acontece após uma série de críticas ao Especial de Natal do grupo, A Primeira Tentação de Cristo, exibido pela Netflix. A produção está sendo questionada desde que foi lançada por fazer sátiras com personalidades bíblicas, como Jesus e Maria. O fundador do cristianismo, por exemplo, é retratado como homossexual e sua mãe como usuária de drogas.

As críticas partem principalmente de grupos conservadores, que chegaram a fazer um abaixo-assinado para a retirada do vídeo do ar. Alguns pedidos pedidos judiciais também feitos, todos negados.