Mais Lidas

Fraude no combustível

Bomba baixa e adulteração no produto podem ser solucionadas com aplicativo

Empresa Clique Retire fecha parceria com Metrô Rio e instala boxes nas estações para usuários retirarem encomendas compradas pela internet
Empresa Clique Retire fecha parceria com Metrô Rio e instala boxes nas estações para usuários retirarem encomendas compradas pela internet -

Foi notícia, na semana passada, que o número de postos de combustíveis multados, em todo o estado, pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RJ), aumentou em seis vezes neste ano. Em 2019, até o dia 4 de novembro, a "bomba baixa" foi constatada em 37 estabelecimentos dos 1.632 fiscalizados. 

A cidade do Rio de Janeiro é a que mais tem postos de combustíveis cometendo essa irregularidade. Dos 37 estabelecimentos autuados em todo o estado, 20 estão localizados na capital. As irregularidades podem acontecer por um erro técnico na bomba ou por fraude, mais comumente pela segunda opção. Em 2018, apenas seis postos foram autuados, dos 1.924 examinados. E engana-se quem pensa que os postos 'bandeirados' estão isentos. Dos 37 postos autuados, 13 eram de marcas famosas.

Além do golpe da "bomba baixa", que consiste em ludibriar o motorista e colocar menos combustível no tanque do que o informado no visor da máquina, os consumidores do Rio também sofrem com a adulteração. 

Um fato acontecido há mais de três anos, que ainda não teve punição, deixa isso bastante claro. Em novembro de 2016, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) descobriu que BR, Shell e Ipiranga armazenavam etanol adulterado com metanol, produto altamente tóxico — o combustível era da Usina Canabrava, no Norte Fluminense. Na ocasião, foram apreendidos 16 milhões de litros. Até hoje nenhum dos envolvidos sofreu qualquer sanção.

O uso de combustível adulterado pode doer no bolso. Por não se tratar de um combustível nos padrões exigidos pela ANP, sua composição é extremamente prejudicial para o motor do automóvel.

Logo de cara, os primeiros sintomas são falhas no funcionamento do motor, perda de força e consumo excessivo. Se o problema não for resolvido, pode ocorrer o que se conhece como calço hidráulico: neste caso, os danos aos componentes móveis do motor poderiam ser extremamente graves — levando a custos de reparação altíssimos, de até R$ 12 mil, dependendo do modelo e tecnologia do motor do carro.

Empresa Clique Retire fecha parceria com Metrô Rio e instala boxes nas estações para usuários retirarem encomendas compradas pela internet Divulgação
Além da bomba baixa, adulteração de combustível também é fator recorrente em postos do Rio Daniel Castelo Branco
O craque Lionel Messi cobra o pênalti, que foi defendido por Alisson, mas o camisa 10 marcou no rebote Divulgação
O meia uruguaio Arrascaeta, recuperado de um problema no joelho esquerdo, quer estar em campo para enfrentar o Grêmio, amanhã, no Sul Alexandre Vidal / Flamengo
Valesca popozuda Dessa Pires / Divulgação