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Bolsonaro critica investigações

'Chateado' com suposta busca na casa do filho

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, na manhã de ontem, ao chegar ao Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral de São Paulo, que ficou "chateado" ao ler notícias divulgadas sobre um possível mandado de busca e apreensão na casa de seu filho, o vereador licenciado pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), relacionada ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

"A vida toca. Vi uma matéria agora de que o PT quer fazer uma busca e apreensão na casa de um filho meu no Rio de Janeiro. O pessoal vê sobre busca e apreensão e pensa que está metido com que coisa errada. Eles querem é saber se eu tenho ligação com caso Marielle. Não conseguiram nada comigo, vão pra cima de um filho meu. É muita marola, mas deixa a gente chateado", disse.

O presidente questionou o "que teria a ver com a morte desta senhora" e provocou: "Tem 150 pessoas morando no meu condomínio, agora se roubam uma galinha vão me acusar de ter feito uma galinhada".

Ações contra o presidente

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com uma ação no Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro por suposta obstrução às investigações do caso Marielle, após o presidente ter admitido que pegou as gravações da portaria de seu condomínio no Rio de Janeiro. Bolsonaro negou que tenha adulterado o material.

No começo do mês, o PT entrou com o mesmo tipo de ação judicial contra Bolsonaro. O partido alega ter havido crime de responsabilidade.