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Moro defende segunda instância

O ministro da Justiça afirmou ontem que "sempre defendeu a execução da condenação criminal em segunda instância e continuará defendendo". Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-juiz da Lava Jato disse, no entanto, que a posição do Supremo, que abre caminho a 4.895 presos nessa situação, conforme o Conselho Nacional de Justiça, deve ser cumprida: "A decisão da maioria do STF para aguardar o trânsito em julgado deve ser respeitada". Moro apontou que o Legislativo pode mudar a Constituição em referência ao voto do presidente do STF. "O Congresso pode alterar a Constituição para permitir a execução em segunda instância, como reconhecido pelo ministro Toffoli", defendeu.