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EXECUÇÃO FRIA

Presidente de clube em Guadalupe é morto por encapuzado enquanto jogava cartas

Carlinhos era muito querido no bairro. O filho Leonardo (no detalhe) afirmou: 'Ajudava muita gente'
Carlinhos era muito querido no bairro. O filho Leonardo (no detalhe) afirmou: 'Ajudava muita gente' -

A família do presidente do Guadalupe Country, assassinado a tiros no salão do clube enquanto jogava cartas, na noite de terça-feira, não sabe o que motivou o crime. Os parentes afirmam que Carlos Alberto Dantas de Oliveira não tinha desavenças com ninguém e era muito querido no bairro da Zona Norte. A Polícia Civil investiga se a ordem para executá-lo partiu de traficantes da Comunidade do Muquiço, que fica a poucos metros da sede. Uma linha da investigação seria uma briga da vítima com criminosos da localidade por ser contra a venda de drogas na região.

O filho mais velho de Carlinhos, como era conhecido, Leonardo Lopes Dantas, de 38 anos, conta que testemunhas disseram que o assassino agiu com frieza: 

"As pessoas disseram que um meliante entrou com uma touca ninja, deu uns quatro tiros no meu pai e saiu do clube andando normalmente. Meu pai não tinha problema com ninguém, ele era a pessoa mais popular do bairro, ajudava muita gente, não tinha inimigos e era muito querido. Não tenho a mínima ideia do motivo de terem feito isso". 

Leonardo soube do crime por telefone, mas só acreditou quando moradores do bairro começaram a repercutir o ocorrido. Segundo ele, muitas pessoas foram para a porta do clube lamentar o crime:

"Quando você recebe uma notícia dessa, você não quer acreditar, eu senti como se meu coração tivesse parado. Meu telefone não parou de tocar, o bairro todo começou a falar, a porta do clube ficou cheia e só ali eu vi que era verdade. Eu não desejo isso para ninguém, meu pai era tudo para mim, meu espelho."