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Novas alterações no trabalho

Após a Reforma Trabalhista do governo Temer, em 2017, e a minirreforma de Bolsonaro, sancionada em setembro, agora a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, quer fazer alterações nos contratos de trabalho. Assim como as medidas anteriores, o objetivo é reduzir o desemprego, que atinge 12,6 milhões de pessoas. Na mesa do ministro estariam a redução do recolhimento do FGTS de 8% para 2%, queda da multa rescisória de 40% para 20% e fim da contribuição do empregador ao INSS. As medidas, segundo a BBC News, fariam parte de novo contrato de trabalho para jovens de 16 a 24 anos e quem está sem emprego há pelo menos dois anos.

Com a redução do recolhimento do FGTS, o empregado teria menos recursos na conta do fundo, além de receber uma multa pela metade se for demitido. O argumento do governo é o de que custos mais baixos para os empregadores poderiam estimular contratações. Já em relação à contribuição previdenciária, caberia, na prática, ao Tesouro Nacional desembolsar ainda mais recursos para cobrir o déficit da Previdência.