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Número de mortos pode ser maior

Delegado não descarta hipótese de haver mais corpos na área de mata que divide comunidades

Passageiros se protegem dos tiros na estação Engenheiro Rubens Paiva do metrô, que foi fechada
Passageiros se protegem dos tiros na estação Engenheiro Rubens Paiva do metrô, que foi fechada -

A polícia confirmou a morte de pelo menos três pessoas no confronto no Complexo da Pedreira. O delegado Rodrigo Barros, titular da 39ª DP (Pavuna), informou que investiga se os mortos estavam envolvidos na invasão, ocorrida na última quinta-feira. Outras seis pessoas foram baleadas, entre elas um militar do Exército e um jovem, de 18 anos, que jogava bola no momento dos tiros.

O delegado não descartou a possibilidade de que possa haver corpos nas áreas de mata da parte mais alta do complexo, que divide as comunidades da Pedreira e do Chapadão.

As polícias Civil e Militar ocuparam a região na manhã de ontem, em operações que envolveram o uso de caveirões. Dois suspeitos foram presos e um menor, apreendido. Ele estava com uma arma falsa.

O porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Mauro Fliess, afirmou que a corporação já tinha informações prévias de que uma possível guerra poderia estourar no Complexo da Pedreira. Ele destacou que tão logo soube do conflito pôs em ação um plano de contingência para pôr fim ao tiroteio.

Terror na volta pra casa

A troca de tiros alterou a rotina de trabalhadores que voltavam para casa, no início da noite de quinta-feira. A circulação dos trens do ramal Belford Roxo e da linha 2 do metrô foi interrompida. Passageiros precisaram se proteger no chão da estação do metrô de Engenheiro Rubens Paiva, que foi fechada duas vezes.

A Estrada de Botafogo e a Avenida Pastor Martin Luther King Júnior também tiveram o trânsito interditado.