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Doce tradição sobrevive no Rio

Zeca Pagodinho distribui doces na Zona Oeste

Zeca Pagodinho não brinca em serviço no dia de São Cosme e São Damião. O cantor manteve sua tradição de 35 anos e distribuiu 500 saquinhos de doces na Barra da Tijuca e arredores, na Zona Oeste do Rio, ontem. Este ano, ele pediu saúde e proteção para as crianças, que vêm sofrendo com a violência na cidade.

A data também não passa em branco para a analista de faturamentos Paloma Moules, de 32 anos, que inovou na maneira de pegar doces e, há cinco anos, anuncia pelas ruas da Zona Norte que quer ganhar as guloseimas. Ela se inspirou na ideia de uma amiga, que fez um cartaz para a filha com a frase "Aceito doces".

"O cartaz é uma parte divertida do dia deles e chama muita atenção pela rua. É o dia mais divertido do ano, o meu filho passou a semana contando os dias que faltavam", conta Paloma.

Manter viva a tradição

Enzo Moules, de 9 anos, e sua prima Clara Moules, de 10, fazem sua propaganda da Tijuca ao Andaraí, na Zona Norte, onde fica a casa de parentes e a Paróquia de São Cosme e São Damião. Paloma faz questão de manter a prática viva e participa da brincadeira junto com filhos.

"As tradições vão se perdendo com o tempo, então, acho importante manter isso vivo. Incentivo muito para que ele se mantenha crente nisso, de que é importante a devoção, ir à igreja e brincar o dia de Cosme e Damião", diz a analista.