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É muita história pra contar

Maurício Manfrini rasga elogios ao MEIA e compara o humor popular ao de Paulinho Gogó

Tão popular quanto as capas do MEIA HORA é o humor afiado de Maurício Manfrini. Se você não ligou o nome à pessoa, a gente te ajuda: o ator é — nada mais, nada menos — que o criador do personagem Paulinho Gogó, sucesso absoluto de A Praça É Nossa, do SBT, há mais de 15 anos. "As pessoas acham que o Gogó existe. Fico muito feliz quando me chamam de Paulinho, sinal de que o objetivo foi alcançado, porque estou na televisão desde 1997 com o mesmo personagem. Eu sou um abençoado", ressalta o humorista. 

Presente do sambista Dicró para Manfrini, o bordão 'quem não tem dinheiro conta história' não sai da boca do povo. Toda essa identificação com a grande massa trabalhadora brasileira faz o personagem ser muito querido por leitores do nosso jornal. "O sucesso do MEIA é a linguagem extremamente popular, assim como do meu personagem, que se faz entendida por todos. As manchetes, então, eu adoro", afirma ele, que, inclusive, já estampou nossas capas quando foi vítima de um sequestro, no Rio, em 2016. "Já fui vítima de vocês (risos), quando sofri um assalto e me levaram junto com o carro. A manchete foi 'Não adiantou contar história'. Não me incomodei de forma nenhuma, me deu até uma relaxada, porque eu estava ainda meio traumatizado", recordou ele.

Com média de 20 shows por mês, Manfrini divide trabalhos na TV (programas A Praça É Nossa, do SBT, e O Dono do Lar, do Multishow), no teatro (show Fato Venério) e no cinema (filmes Os Farofeiros, que ganha segunda versão, e No Gogó do Paulinho, cuja estreia será em março). Se não bastasse, ainda está prestes a lançar uma música com o Grupo Molejo.