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Delegada aponta contradições

Filhos do casal, presos pelo crime, não quiseram participar da simulação

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) fez sábado à noite a reprodução simulada da morte do pastor Anderson do Carmo, que aconteceu no dia 16 de junho. O trabalho, que durou cerca de seis horas, terminou na madrugada de ontem. A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) e outras 13 pessoas participaram.

Irritada, a titular da DHNSG, delegada Bárbara Lomba, apontou contradições entre depoimentos e a simulação. O relatório deve ficar pronto em até 30 dias.

A reconstituição começou por volta de 22h com Lucas de Souza, filho adotado do casal, suspeito de conseguir a arma do crime. Ao ser levado à frente da casa, se recusou a participar. Apontado como o autor dos disparos, Flávio Rodrigues, filho biológico de Flordelis, foi local e também se negou a participar.

Nove tiros foram disparados para saber de qual parte da casa era possível ouvi-los. Os policiais procuram saber se houve a participação de um segundo atirador.