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Ministros tomam posse

Ministra pastora diz que foi ameaçada

O presidente Jair Bolsonaro participou de várias cerimônias de posse de ministros realizadas ontem, primeiro dia de trabalho do novo governo. Nos discursos dos novos integrantes do primeiro escalão, apesar de não terem sido anunciadas medidas objetivas, algumas prioridades foram reafirmadas. A grande surpresa ficou por conta do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que falou em um 'pacto' com a oposição para a aprovação de reformas no Congresso Nacional. Já o superministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a necessidade de aprovação da Reforma da Previdência, afirmando que o assunto será discutido imediatamente, nos próximos dois ou três meses.

Uma das últimas a tomar posse, a ministra das Mulheres e Direitos Humanos, Damares Alves, fez um discurso entrecortado por diversos "Aleluia!" da plateia. Evangélica, ela afirmou que foi perseguida pela imprensa por conta de sua fé e disse que sua filha adotiva, de origem indígena, não esteve presente na cerimônia por razões de segurança. "Queriam nos matar. Minha filha foi ameaçada, junto com a mãe", disse Damares, sem dar maiores explicações. A ministra declarou que vai governar com "princípios cristãos". "O Estado é laico, mas essa ministra é terrivelmente cristã", disse Damares.

O novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, defendeu o combate ao "marxismo cultural" nas escolas e universidades.