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Despejo irregular

Operação contra crime ambiental em Caxias

Peritos recolheram material em um ponto de despejo suspeito
Peritos recolheram material em um ponto de despejo suspeito -

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) fez megaoperação, ontem, em Jardim Gramacho, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para apurar denúncia de despejo de material contaminado na Baía de Guanabara.

A DPMA investiga denúncias feitas pela Associação de Pescadores de Duque de Caxias, de que a empresa Gás Verde estaria despejando chorume (líquido resultado da decomposição de material orgânico) na Baía de Guanabara, e iniciou as investigações. Durante sobrevoo no local, o delegado Antônio Ricardo, titular da especializada, descobriu um ponto de despejo de dejetos.

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) recolheram material que será analisado. "Colhemos o líquido e vamos apurar em que condições esse material está sendo despejado na Baía de Guanabara", disse o delegado Antônio Ricardo.

Segundo a Gás Verde, o chorume que está sendo despejado não chega à Baía e um cinturão foi formado para evitar que o líquido chegue ao mar. "Um funcionário da empresa, admitiu que a demanda química de oxigênio está fora dos padrões estabelecidos pelas normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)", revelou o delegado.

Segundo Cláudio ferreira, representante da Gás Verde, um pescador que se diz diretor da Associação dos Pescadores da Baía de Guanabara, estaria exigindo dinheiro para retirar denúncias feitas à polícia e ao Ministério Público (MPRJ). "Se a gente pagar, tenho certeza que ele vai parar de perturbar", declarou.

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