Em dia de visita do presidente Alexandre Campello ao CT do Almirante, a segurança foi reforçada por uma viatura do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE). O receio de protesto às vésperas do primeiro duelo com o Goiás, amanhã, às 21h30, em São Januário, deixou o alerta ligado diante da crescente insatisfação da torcida pela má fase cruzmaltina. Felizmente, nenhuma ocorrência foi registada.
O mesmo não se pode dizer do encontro de Campello com os jogadores, que reiteraram a insatisfação com os atrasados: os salários de dezembro e janeiro, cinco meses de direito de imagem, férias e a segunda parcela da 13º. O mandatário evitou promessas, mas reiterou o trabalho da diretoria para solucionar o problema, como revelou o Globoesporte.com.
Em protesto, o grupo iniciou uma greve de silêncio e não concede entrevistas há três semanas. Ao lado de Campello, o técnico Abel Braga divide o papel de vilão pelo péssimo momento do Vasco, na avaliação da torcida. Domingo, depois de empate com o Volta Redonda (0 a 0), os torcedores, assim como na semana anterior, com o Resende (1 a 1), direcionaram os protestos a Abel Braga e Campello.
Sob pressão, o Vasco tenta usar o silêncio a favor, e, assim, trabalha de olho no primeiro dos dois confrontos decisivos com o Goiás, amanhã, pela Copa do Brasil. A vaga na quarta fase vale grana: R$ 2 milhões.