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A coisa está muito feia

Vasco volta a expor suas fragilidades e vê ameaçada a vaga na semi da Taça Rio

O lateral Yago Pikachu (à esquerda) desperdiçou duas boas oportunidades para abrir o placar
O lateral Yago Pikachu (à esquerda) desperdiçou duas boas oportunidades para abrir o placar -

O Vasco segue sem vencer na Taça Rio. O empate com o Volta Redonda, em 0 a 0, ontem, no Raulino de Oliveira, acentuou mais uma vez as carências e limitações que impedem a evolução cruzmaltina. Com dois pontos, o Cruzmaltino vê a classificação para a semifinal do returno ameaçada. Com quatro, o Voltaço já disputa uma das vagas e aumenta a pressão em São Januário para evitar outra eliminação precoce, a exemplo da Taça Guanabara.

Em casa, o Volta Redonda não disfarçou o apetite pela ponta do Grupo B. Com intensidade, aproveitou a fragilidade do meio de campo vascaíno, desfalcado de Guarín, e assumiu as rédeas.

Por duas vezes, a trave salvou Fernando Miguel, nas finalizações de João Carlos e Bernardo (este ex-Vasco). A cobrança de falta de Pedrinho foi outro lance de perigo.

As jogadas individuais de Vinícius e Marrony pontuavam as frustradas investidas de levar o time à frente e municiar o isolado Germán Cano. Em duas raras escapadas, Pikachu conseguiu quebrar a marcação do Voltaço. Na primeira, o lateral-direito isolou a bola. Na segunda, obrigou Douglas Borges a espalmar para escanteio, após o bom passe de Raul.

Pouco, muito pouco para satisfazer o cada vez mais impaciente torcedor do Vasco. Abel Braga também não ficou nada maravilhado com o futebol apresentado e apostou em Juninho no lugar de Marcos Júnior para melhorar a transição e municiar o ataque. A mudança na movimentação de Vinícius e Marrony foi outra aposta para sair das cordas e contra-atacar.

Abelão partiu para o tudo ou nada, com a entrada dos atacantes Tiago Reis e Ribamar no lugar de Raul e Vinícius, respectivamente. A mudança surtiu efeito no quesito pressão, mas deixou o Vasco exposto ao contra-ataque. No último suspiro, Cano, de fora da área, viu Douglas Borges espalmar a chance de mudar o resultado nos acréscimos.

Na falta de gols e de vitórias, sobraram vaias e críticas ao presidente Alexandre Campello e a Abelão, mais uma vez.

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