Na contramão da bem-sucedida campanha de captação de sócios, em que já ultrapassou a marca dos 180 mil e caminha para alcançar os 200 mil, o Vasco sofreu duas duras derrotas na Justiça. Por conta de dívidas fiscais, teve bloqueado o dinheiro da premiação no Campeonato Brasileiro, no valor de R$ 14,6 milhão. Outro débito com a União motivou a penhora de São Januário, complexo avaliado em R$ 320 milhões. Cabe recurso em ambos os casos.
"É importante esclarecer que estas dívidas fiscais com a União seguem sendo questionadas judicialmente por nós. Paralelamente, o Vasco vem tentando um acordo na esfera administrativa com a Procuradoria-Geral da Fazenda. Nossa expectativa é, o quanto antes, solucionar estes problemas", postou o presidente Alexandre Campello, no Twitter.
O bloqueio da premiação pelo 12º lugar no Brasileiro é fruto de uma pendência de R$ 22.266.526,30, referente a sete dívidas ativas. A maior parte foi acumulada na gestão de Eurico Miranda. Foi renegociada, mas só uma prestação quitada. As parcelas do acordo com o Profut estão atrasadas desde fevereiro.
Em outra ação da Fazenda Nacional, por conta de dívida de R$ 12.766.834,97 com a União, a Justiça determinou a penhora da Colina. O impasse deve prolongar o drama dos salários em atraso e engessar o planejamento para 2020.
Ontem, foi confirmada a saída de Clayton, Cáceres e Valdívia.