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Tropeço no vice-lanterna

Com polêmica do VAR, Vasco passa em branco diante do CSA em Cariacica

Marquinho tenta tirar a bola de Nilton: afoito, o Vasco foi incapaz de vencer o vice-lanterna do Brasileiro
Marquinho tenta tirar a bola de Nilton: afoito, o Vasco foi incapaz de vencer o vice-lanterna do Brasileiro -

No primeiro confronto entre os irmãos Leandro e Luciano Castan, as defesas de Vasco e CSA terminaram o duelo invictas no empate em 0 a 0, no Kleber Andrade. Sem criatividade e poder de fogo, o Cruzmaltino não confirmou o favoritismo diante do penúltimo colocado e perdeu a chance de se afastar da zona da confusão, ainda em 15º lugar. Na etapa final, após cruzamento de Valdívia, a bola bateu no braço de Naldo na área, mas o árbitro sequer consultou o VAR.

"O adversário pulou com os braços e as pernas abertas e a bola bateu no braço dele. Eu estava com dúvida se tinha sido dentro ou fora da área. Ele falou que o VAR não acionou ele para fazer a revisão", lamentou Pikachu.

Falso 9 da vez, Bruno César não rendeu fora da posição de origem. Responsável pela armação, Marquinho tampouco funcionou. Com liberdade, Marrony e Talles Magno, estreante como titular, tiveram dificuldade para furar a marcação do CSA. Sem o contra-ataque a favor, o Vasco teve dificuldade para ameaçar o gol dos alagoanos no primeiro tempo de poucas emoções.

A entrada de Marcos Júnior no lugar de Marquinho trouxe mais mobilidade ao meio de campo no segundo tempo. Com uma postura um pouco mais agressiva, o Vasco apresentou uma ligeira melhora quando Pikachu e Talles Magno passaram a ser mais acionados. Com dribles e arrancadas, o atacante, de 17 anos, apareceu mais e criou algumas boas jogadas.

Com Tiago Reis e Valdívia no lugar de Bruno César e Raul, respectivamente, o técnico Vanderlei Luxemburgo apostou suas últimas fichas para buscar o resultado. Na pressão, o Vasco rondou o gol adversário, porém, foi o CSA que quase abriu o placar com Dawhan. Henríquez salvou quase em cima da linha. A queda de energia nos refletores do estádio, aos 30 minutos, esfriou ainda mais o jogo que estava morno. Na volta, o Vasco, assim como a torcida, cobraram um pênalti não marcado. E assim, o jogo terminou como começou.