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São Januário ferve com protesto de torcedores

Vascaínos estão bolados com lanterna do Brasileiro e crise interna

Os manifestantes se concentraram em frente à sede do Vasco
Os manifestantes se concentraram em frente à sede do Vasco -

O caldeirão vascaíno ferveu de vez. Cerca de 100 torcedores organizaram um protesto ontem à tarde na entrada de São Januário. Lanterna do Campeonato Brasileiro, com um ponto em três rodadas, o Vasco atravessa um delicado momento financeiro, político e técnico. A demissão do diretor de futebol Alexandre Faria não foi suficiente para acalmar a animosidade dos manifestantes, que pediram a saída do presidente Alexandre Campello, além da realização de uma nova eleição.

O péssimo início da equipe na Série A e a demora para contratar um substituto para Alberto Valentim, demitido dia 21 de abril, aceleraram o desgaste da torcida com a diretoria. Até aqui, o Cruzmaltino foi goleado pelo Athletico-PR (4 a 1), perdeu para o Atlético-MG em casa (2 a 1) e empatou com o Corinthians (1 a 1). Com gritos de ordem e faixas, os manifestantes elegeram outros alvos, como o coordenador técnico Paulo César Gusmão, o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, e dois candidatos na eleição de 2017: Julio Brant e Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca.

Pivô da polêmica no desembarque em Manaus, na madrugada de sexta-feira, Yago Pikachu foi cobrado por ter tentado agredir o torcedor que o provocou e arremessou uma sacola em sua direção. O policiamento foi reforçado na entrada da sede social. Apesar da tensão, o protesto foi pacífico, sem registro de violência.

A semana de trabalho visando ao jogo contra o Santos, domingo, no Pacaembu, promete ser de muita pressão e cobrança. Apesar da disposição e entrega mostradas no empate com o Corinthians, o Vasco ainda não convenceu o torcedor de que fará um Campeonato Brasileiro longe do Z-4.

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