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Marca um dez, Marcão!

Ex-volante e ídolo da torcida terá a missão de livrar o Tricolor do rebaixamento

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Uma semana boa para os ídolos do Fluminense. Primeiro, o Conselho Deliberativo mudou o nome do Centro de Treinamento para homenagear o ex-goleiro Castilho. Ontem, no mesmo dia em que o ex-lateral-esquerdo e campeão mundial de 1962 Altair passou a dar nome ao campo 1 do CT, Marcão foi confirmado como treinador até o fim do ano.

Querido pela torcida e pelos jogadores, Marcão não era a primeira opção, mas ganhou pontos importantes com a vitória e a postura da equipe contra o Grêmio, no domingo passado. Ao receber respostas negativas após sondar Cuca e Felipão, a diretoria acabou apostando numa solução caseira, diante da falta de opções no mercado. Nomes como Zé Ricardo, Lisca e Enderson Moreira chegaram a ser discutidos, mas não foram unanimidade entre os dirigentes, além do risco de chegarem com forte rejeição da torcida, assim como ocorreu com Oswaldo de Oliveira.

"Não gosto desses rótulos, de efetivado, de interino... Todo treinador que chega aqui estará dependente de um bom trabalho, dos resultados... Hoje Marcão é o técnico do Fluminense", afirmou o presidente Mário Bittencourt, depois da cerimônia de inauguração da placa no campo 1 em homenagem a Altair, quarto atleta que mais vestiu a camisa tricolor (551 jogos) e que morreu aos 81 anos, no dia 9 de agosto.

Mário Bittencourt também explicou que a relação com a torcida tricolor e o gesto obsceno depois do jogo contra o Santos pesaram para a demissão de Oswaldo de Oliveira. "Ele teve atitude intempestiva. Já havia animosidade enorme e vínhamos discutindo se iríamos manter o trabalho, por questões técnicas e de resultado. O Oswaldo não saiu pelo problema com o Ganso, mas em razão da insustentabilidade da relação", disse.

Marcão LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
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