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Jogo cheio de tempero: Flamengo e Santos duelam na final simbólica do primeiro turno

Partida marca encontro de Sampaoli e Jesus, e do Santos com seus ex-jogadores Gabigol e Bruno Henrique

De visual renovado, Gabigol era só vibração no treino de ontem, o último apronte para o duelo com o Santos
De visual renovado, Gabigol era só vibração no treino de ontem, o último apronte para o duelo com o Santos -
Rio - O confronto mais esperado dessa primeira parte de Campeonato Brasileiro chegou: Flamengo e Santos se enfrentam hoje, às 17h, no Maracanã, num jogo cercado de expectativas. Primeiro, é o duelo dos treinadores estrangeiros que mexeram com o futebol do país. Depois, é o reencontro dos ex-santistas Bruno Henrique e Gabigol com os times que o projetaram. Por fim, é a final simbólica do primeiro turno: o Rubro-Negro é o líder, com 39 pontos, dois a mais do que o Alvinegro Praiano, vice-líder com 37.
Flamengo e Santos estão unidos pelos 'ex' de lado a lado. No Peixe, o lateral-esquerdo Jorge, ex-jogador rubro-negro, será titular; Pará está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Uribe deve ficar no banco. Do lado carioca, Gabigol e Bruno Henrique são titulares absolutos e a esperança de mais uma bela atuação diante da torcida, que esgotou os ingressos para o duelo do Maracanã. Paulistas e cariocas se parecem também no gosto pelo futebol ofensivo.
"O trabalho agrada a torcida. O Sampaoli ainda é hoje o nome mais gritado na VIla Belmiro quando o Santos entra em campo. Se não fosse ele, o Santos não estaria nas primeiras posições. Se a gente parar para analisar, o elenco do Santos não é tão forte. Todo mundo acredita essa campanha é fruto dessa filosofia ofensiva. Ele acredita muito nessa veia do Santos de futebol pra frente, e às vezes até paga por isso. Ele é hoje a principal estrela desse time pra torcida", explicou o jornalista Bruno Lima, que cobre o Santos no jornal 'A Tribuna'.
"Quando o Santos decidiu ir atrás do Sampaoli, já havia rolando críticas. O Santos até brigou com o Flamengo pelo Abel Braga. Ele optou por ficar no Rio, e o Santos ficou sem opção no mercado. Foi até um ponto positivo para o presidente do Santos, que não é extremamente popular dentro do clube, entre os conselheiros. Essa credibilidade do Sampaoli aumentou ainda mais no Campeonato Paulista. Entre os jogadores, todos ficaram surpresos e animados com a oportunidade de trabalhar com o Sampaoli".
 
De visual renovado, Gabigol era só vibração no treino de ontem, o último apronte para o duelo com o Santos Alexandre Vidal / Flamengo
Gabigol é a esperança de gols do Flamengo Gilvan de Souza

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