Rafinha, do Flamengo: 'o que a gente precisa fazer não é um milagre'

Rio - A carreira consolidada com mais de uma década na Europa dá ao lateral-direito Rafinha credenciais de sobra para estar preparado para o duelo desta quarta-feira, no Maracanã, quando o Flamengo enfrenta o Emelec pelas oitavas de final da Libertadores. No primeiro jogo, no Equador, o Rubro-Negro foi derrotado por 2 a 0 - precisa fazer mais de dois gols de diferença para avançar às quartas. Com experiência em Liga dos Campeões, Rafinha sabe o que fazer nesses momentos de adversidade.

"Já vivi muitas situações como essa de reverter placar na Liga dos Campeões. Graças a Deus, sempre positivas. O que a gente precisa fazer amanhã não é um milagre. Criamos situações de gol em todos os jogos, no mínimo três. A sorte vai estar pro nosso lado e a bola vai entrar. Esse é o pensamento", comentou, confiante, o lateral-direito rubro-negro, que teve grande atuação na vitória sobre o Botafogo (3 a 2), domingo, pelo Brasileiro.

"O jogo do Botafogo ficou pra trás. É um caso que não nos interessa mais. Fico feliz de estar numa crescente, apesar de estar apenas há 35 dias no Flamengo. Tenho muito o que melhorar ainda. Não tive tempo adequado para preparação, mas me encaixei, ganhei ritmo de jogo. O pensamento é de agora pra frente", disse o jogador. 

"Torcedor cobra. Mas, eu já sabia o que existia aqui (no Flamengo). Vim sabendo que a cobrança ia ser grande, mas o apoio é maior ainda. Por isso eu vim pra cá. É claro que o torcedor cobrou porque ficou zangado porque saímos de uma competição"

"É ruim quando você perde peças importantes, jogadores que estão sempre atuando. Claro que isso atrapalha. Mas a gente também tem que entender que nosso grupo é bom, tem grandes jogadores e quem entra dá conta do recado"

"Claro que a gente tem nossos pensamentos, nosso trabalho. É o que a gente planeja. Mas, nem sempre acontece no jogo. A gente sabe da necessidade de construir o placar, mas precisamos estar preparados. Estamos entrando atrás".