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ABEL BRAGA BALANÇA

Técnico desagrada e pode levar tapinha nas costas antes da 'decisão' com Peñarol

Pressionado, Abelão se sustenta como pode e monta estratégia em duas frentes: Libertadores e Brasileiro
Pressionado, Abelão se sustenta como pode e monta estratégia em duas frentes: Libertadores e Brasileiro -

Nem a reestruturação financeira nem as contratações milionários acabaram com o velho hábito rubro-negro de triturar treinadores, marca do futebol brasileiro. Desde o início da gestão anterior, de Bandeira de Mello, em 2013, os técnicos do Flamengo, em média, duram cerca de cinco meses no cargo, o tempo que tem atualmente Abel Braga, cada vez mais pressionado.

Após a derrota para o Inter (2 a 1), em Porto Alegre, na quarta, Abelão mostrou certo conformismo pelo resultado e desagradou. Ele pode ser demitido antes da próxima quarta-feira, quando o Rubro-Negro decide a sua vida na Libertadores, contra o Peñarol, no Uruguai.

Primeira aposta de Bandeira, sucedendo Dorival Júnior — contratado na gestão anterior —, Jorginho durou apenas três meses como treinador do Mais Querido. Cristóvão Borges e Oswaldo de Oliveira, ambos em 2015, duraram o mesmo período na Gávea.

Já Mano Menezes (2013), Ney Franco (2014), Paulo César Carpegiani (2018) e Dorival Júnior (2018) só resistiram por dois meses. O último, porém, só não teve o contrato renovado, pois a nova diretoria já tinha acordo com Abel Braga.

Zé Ricardo foi quem permaneceu por mais tempo no comando: um ano e dois meses, entre 2016 e 2017, conquistando um Campeonato Carioca.

Para o jogo contra o São Paulo, pela terceira rodada do Brasileirão, domingo, às 16h, no Morumbi, Abelão, se sobreviver, deve poupar os titulares, com vistas ao duelo na Libertadores, tratado como prioridade.