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FUTEBOL NÃO É PARA ADIVINHOS

Circulo por esse incrível mundo da bola desde a Copa do Mundo de 1950, a primeira realizada no Brasil, e no meu batismo aprendi que se tratava de um esporte fascinante por ser imprevisível. A derrota da Seleção para o Uruguai provocou um imenso fogaréu de línguas queimadas. Dias antes daquele 16 de julho de 50, torcedores e analistas só divergiam no tanto de gols que o time de Flávio Costa (técnico à época) enfiaria na Celeste Olímpica.

De lá para cá, já vi isso acontecer centenas de vezes, a última na quarta passada, quando o Fluminense tomou a Taça Rio do Flamengo e forçou mais dois jogos para decidir o Campeonato Carioca. As pessoas não aprenderam ainda que em futebol não existe equipe imbatível, que estatísticas não entram em campo, que cada jogo tem sua história, que as coisas se resolvem nos 90 minutos.

O Tricolor, do Odair Hellmann (foto), deu um nó nos comandados de Jorge Jesus, e levou o segundo turno. Vai repetir? O Rubro-Negro aplicará a tal goleada alardeada por muitos? Não sei. E ninguém saberá até o apito final do segundo Fla-Flu.