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CLUBES RESPIRAM POR APARELHO

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Bolas no armário, despesas se avolumando, impostos, funcionários, jogadores, fornecedores cobrando, caixa vazio, saldo no vermelho, patrocinadores cancelando, sócios-torcedores deixando de contribuir, e tudo isso se somando às dívidas antigas e acumuladas antes da pandemia. Se o futebol não voltar, mesmo com as restrições necessárias e determinadas pelas autoridades sanitárias, a quebradeira será geral. A maioria dos clubes da Série A da CBF está agonizando, sem ter a quem pedir socorro. Caminhamos para três meses de despesas sem receitas e imagino que será inviável, mesmo para os mais fortes financeiramente, honrar os seus compromissos. Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético Mineiro, foi o primeiro a reconhecer a ameaça. Considero que uma quarta folha de pagamentos sem receita será a pá de cal. Se a bola não voltar a rolar, no máximo até julho, o futebol brasileiro mergulhará num abismo sem fundo.

OS DOIS AMORES

Edmundo se emocionou e chegou às lágrimas durante um programa da Fox ao falar do Vasco. Alguém perguntou pelo Palmeiras e a resposta foi curiosa, inteligente e sincera. Edmundo falou da importância do Vasco na sua formação, o afastando de um mundo perigoso e envolvente. No Palmeiras viveu grandes momentos e arrematou: é como amar a mãe e mais tarde a esposa. Como sou apenas Flamengo, me senti como se tivesse casado com minha mãe.

PEDALADAS

Depois de batalha que durou dois meses Clóvis Munhoz, ex-médico do Vasco, venceu o coronavírus e já está em casa.

Juan Carlos Osório, aquele dos bilhetinhos, disse ao Pato que jogando aberto pela esquerda iria arrebentar. Acho que o cara não ouviu porque o Pato, até agora, nada.

Vasco atrasa treinamentos para realizar novos testes nos jogadores.

BOLA DENTRO

Para a alegria da galera, o mês de junho marcará a volta da bola rolando também nos campeonatos de Portugal, Espanha, Itália e Inglaterra. Futebol todo dia e para todos os gostos.

BOLA FORA

Alguns clubes na América do Sul estão desativando o futebol feminino em virtude da crise. A Conmebol lembra que a manutenção é obrigatória e a desobediência leva a punições.