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DER BALL ROLLTE WIEDER

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Em alemão, isso aí em cima quer dizer: A Bola Voltou a Rolar. E com uma overdose de futebol alemão para matar a saudade da galera. Foi bom. De tudo que eu vi, o que me encantou foi o gol do Matheus Cunha (foto), de apenas 20 anos, paraibano de João Pessoa, que apareceu na Copinha de São Paulo defendendo o Coritiba e foi para a Suíça jogar pelo Sion. Hoje, no Hertha Berlim, foi o autor do mais belo momento da rodada, com um golaço muito parecido com um que tinha feito com a camisa do Leipzig e com o qual concorreu ao prêmio Puskas. Você provavelmente não o viu jogar no Brasil. Eu também não, talvez algumas vezes nas seleções de base, mas o fato é que o moleque colocou o Brasil na festa da volta e gostei disso. Matheus Cunha, que fará 21 anos no próximo dia 27, já fez isso tudo e ainda tem um pequenino em casa a quem dedicou o feito. Preparei um bockwurst (salsicha branca) com salada de batatas, acompanhados de um Liebfraumilch (vinho branco meio-doce), e me entupi de futebol alemão.

FORÇA X TÉCNICA

O que chamou atenção na volta do futebol alemão foi o desequilíbrio das equipes, em função da longa inatividade. Os trabalhos feitos no confinamento deram resultados diferentes. Alguns jogadores reaparecerem melhor do que outros e ficou claro que aqueles que têm mais técnica controlaram melhor o problema. Os que dependem mais do físico, quando apagam, somem, enquanto os de habilidade têm como administrar melhor a reserva física.

PEDALADAS

O Getafe, da Espanha, confia na inocência de Jorge Molina, acusado de ligações com o grupo responsável por manipulação de resultados. O clube se coloca à disposição da defesa do jogador. A polícia investiga.

O norueguês Halamd, que completará 20 anos em 21 de julho, é a nova estrela do futebol alemão, brilhando no Borusssia Dortmund. O cara é alto, 1,94 m, mas é habilidoso.

BOLA DENTRO

Com aquela de não jogar à noite nem aos domingos, o cartola Andrés Sanches, do Corinthians, levantou o assunto dos direitos trabalhistas dos profissionais de futebol, que entrou em discussão.

BOLA FORA

Se o futebol não voltar no Brasil nos próximos 45 dias, com as folhas de pagamento e as dívidas naturais se acumulando, a quebradeira será inevitável. O mês de julho é o prazo máximo.