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BOLA MURCHA E COFRES VAZIOS

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Com a paralisação do futebol, em função da pandemia do novo coronavírus, as consequências começam a ser sentidas nos caixas dos clubes. Salários de atletas e funcionários, pagamentos a fornecedores, dívidas por contratações, contas de água, luz, gás, telefone, impostos, a bola de neve não para de crescer e a ameaça de quebradeira é real. O Flamengo, apontado como o Tio Patinhas do mundo do futebol, já está tendo dificuldades, recorrendo a bancos e pedindo reprogramação de compromissos. Imagine a situação dos que vinham com problemas antes e que, sem o dinheiro da televisão, patrocinadores, bilheteria, fuga dos sócios torcedores, não têm muito o que fazer a não ser esperar por um milagre. Alguns clubes pelo Brasil simplesmente dispensaram funcionários e fecharam as portas, como o Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. A salvação será a bola voltar a rolar em, no máximo, 30 dias. Caso não aconteça, os danos serão totais e irreparáveis.

DURA LEX, SED LEX

A lei é dura, mas é a lei. Os atrasos nos pagamentos dos atletas profissionais por período igual ou superior a três meses, desde que não tenham recebido nada relativo ao que consta em carteira, pode resultar em rescisão unilateral de contrato. Advogados e empresários acompanham atentos o desenrolar dos acontecimentos nesta parada forçada, prontos para entrar em ação na tentativa de liberar seus clientes a custo zero. Fica aí o alerta.

PEDALADAS

Pode estar azedando a renovação do contrato de Jorge Jesus com o Flamengo. Com a bola parada e o dólar nas alturas, as chances diminuem a cada dia.

O Botafogo faz ação com o escudo do clube, com máscara na campanha contra a pandemia.

A Alemanha abre para a volta aos treinamentos. A Áustria também já liberou, mas jogos, quando voltarem, só com portões fechados.

BOLA DENTRO

O Flamengo e o Palmeiras afirmam que estão aparelhados e prontos para voltar aos treinamentos tão logo terminem as férias trabalhistas, no início de maio, com total segurança.

BOLA FORA

Diversos jogadores de clubes de menor investimento, cujos contratos terminaram em 31 de março, estão passando dificuldades. Mesmo liberados pelos clubes, não têm quem os contrate.