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ESTADUAIS ESTÃO NO PAREDÃO

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Dirigentes de futebol em todo o mundo estão debruçados sobre os respectivos calendários para encontrar espaço para enfiar as competições. Por aqui não é diferente. Estarão no cardápio os estaduais, a Copa do Brasil, a Copa Libertadores, a Copa Sul-Americana, a Copa do Nordeste, o Brasileirão, as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Se a bola rolar em 1º de junho, teríamos 28 semanas para enfiar tudo isso. Na hipótese da invasão do ano seguinte, ocupando janeiro e fevereiro, chegaríamos a 36 semanas, que não seriam suficientes e criariam um problemão para o calendário de 2021, que já estará comprometido com a Olimpíada de Tóquio. Na CBF ninguém fala abertamente, mas se discute a ideia de convencer as federações a limar os estaduais, uma decisão difícil pelos prejuízos técnicos e financeiros que acarretaria. O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, (foto) é quem vai para a mídia enumerando as dificuldades e preparando o ambiente para o golpe fatal.

INTERVALOS DE 48 HORAS

Os intervalos legais entre as partidas de futebol eram de 72 horas. Para atender às dificuldades com o calendário, foram reduzidos para 66 horas. Agora, em função da paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus, discute-se a possibilidade de se jogar a cada 48 horas, absurdo num país do tamanho do Brasil. Imagine o Internacional jogando em Fortaleza e 48 horas depois no Rio. Clubes que tenham elenco suficiente podem jogar todo dia, se quiserem. Jogador, não.

PEDALADAS

Confinado, mexendo nos armários, revirando baús, alguém acabou achando três títulos de campeão mundial do Botafogo, 1967, 1968 e 1970, em torneios amistosos realizados na Venezuela. Se homologados, Gerson e Jairzinho serão hexacampeões do mundo.

Elias Duba avisa aos empresários que, em virtude da pandemia, o Madureira não entrará na briga pelo uruguaio Cavani.

BOLA DENTRO

A chama olímpica interrompeu o tradicional revezamento e ficará em local secreto até que o problema da pandemia do coronavírus seja superado e a peregrinação possa, enfim, ser reiniciada.

BOLA FORA

Provando que o que está ruim sempre pode piorar, o Atlético Mineiro foi condenado pela Fifa a pagar até o fim do mês R$ 10 milhões à Udinese, da Itália, dívida da compra de Maicosuel.

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